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Arcos da Ladeira da Conceição

Ladeira da Montanha, uma das mais conhecidas da cidade, é sustentada pelos arcos que foram erguidos como pilares de apoio à ladeira e formam galerias, que com o passar do tempo tornaram-se local de trabalho dos tradicionais ferreiros, que lutam para a arte resistir em Salvador.

O objetivo da obra realizada na Ladeira da Conceição era apenas fazer arcos que sustentassem a Ladeira da Montanha, mas as pessoas passaram a utilizá-los para moradia e comércio. Atualmente, o comércio nos arcos da Conceição é formado por marmoristas e ferreiros.

Largo Terreiro de Jesus

Terreiro de Jesus, oficialmente denominado Praça 15 de Novembro é uma praça de grande importância histórico-cultural localizada no Centro Histórico de Salvador.

Nos primeiros anos da década de 1550, na época da fundação de Salvador pelo Governador-Geral Tomé de Sousa, os jesuítas receberam do governador uma área a norte da nova cidade, na qual os padres da ordem liderados por Manuel da Nóbrega construíram uma primeira capelinha de taipa e o primeiro edifício do Colégio dos Jesuítas da cidade. Devido à presença dos padres da Companhia de Jesus, o largo em frente passou a ser conhecido como “Terreiro de Jesus”. O edifício do colégio da companhia foi concluído em 1590.

A primeira igrejinha construída no local no século XVI era muito pequena e frágil, e, entre 1652 e 1672, os jesuítas construíram, no local, uma suntuosa igreja, considerada a mais imponente do século XVII no Brasil. A fachada maneirista da igreja, construída com blocos de pedra de lioz trazidos de Portugal, ainda domina a praça. O interior está composto por magníficos retábulos de talha dourada em estilos maneirista e barroco, destacando-se ainda o teto de madeira esculpida e a sacristia. Em 1933, após da demolição da antiga Sé de Salvador, a igreja dos jesuítas passou a ser a nova Catedral Basílica de Salvador.

Além da catedral, o terreiro abriga a Igreja da Ordem Terceira de São Domingos Gusmão e a Igreja de São Pedro dos Clérigos, expoentes máximos da arte colonial brasileira e o edifício do antigo Colégio dos Jesuítas passou a ser usado como hospital e, em 1808, foi instalada, ali, a primeira faculdade de medicina do Brasil.

Em maio de 2019, o Terreiro de Jesus foi requalificado pela Prefeitura Municipal de Salvador e resgatou o projeto de Burle Marx.

Pode-se afirmar que nesse local surgiu a primeira orde  reboliças do Brasil – Jesuítas, a primeira escola de educação do país – Colégio dos Jesuítas e, o primeiro curso superior do Brasil – Escola de Medicina.

  

Elevador do Taboão

Inaugurado em 19 de janeiro de 1896 pela companhia Linha Circular de Carris da Bahia, o Elevador do Taboão, assim como o Lacerda, foi símbolo da modernização e marco da arquitetura em ferro na Bahia no final do século XIX. O equipamento foi inserido em um projeto de melhorias urbanas em Salvador durante o segundo mandato de Antônio Gonçalves Martins (entre 1868 a 1871), o Barão de São Lourenço.

Popularmente conhecido como “Balança”, após 56 anos inativo, o Elevador do Taboão, voltou a funcionar, ligando a Ladeira do Taboão na Cidade Alta, ao bairro do Comércio, na Cidade Baixa.

Funcionamento: seg a sex – 8h às 17h

Acesso gratuito

Imagens: @myphantomtoy

 

Ladeira da Montanha

A Ladeira foi escavada na rocha, com extensão de 661,9 metros ligando a então “rua do Ourives” ao “Largo do Teatro” (atual Praça Castro Alves, onde ficava localizado o Teatro São João).

Foi idealizada na administração do Barão Homem de Melo, e em cuja homenagem a via pública fora batizada – embora o nome popular seja o mais conhecido. Foi inaugurada em 1885.   (Fonte: Wikipidia)

Monumento Gandhi Andante

A estátua “Gandhi Andante”, que faz referência ao líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, simula o movimento de caminhada do líder indiano e foi doada para Salvador pelo governo da Índia, em 08 de outubro de 2020 em uma cerimônia que contou com a presença do então embaixador indiano no Brasil, Suresh Reddy.

Com 1,94 metros de altura e pesando aproximadamente 400 kg, a peça foi esculpida em bronze pelo artista Gautam Pal e simboliza a “Marcha do Sal”, movimento liderado por Gandhi em 1930 contra a proibição da extração de sal na Índia colonial imposta pelos britânicos. Está localizada na Praça da Inglaterra, no Comércio, Salvador.

Existem monumentos do “Gandhi Andante” em várias cidades do mundo, como Nova Iorque, São Francisco, Nova Déli, Washington, Moscou e Budapeste.

 

Monumento Padre Manoel da Nóbrega

O Monumento busto do Padre Manoel da Nóbrega foi inaugurado em setembro de 1999, em comemoração aos 460 anos de criação da Companhia de Jesus e dos 450 anos da presença dos Jesuítas na Bahia, este monumento foi relocado do Terreiro de Jesus para a Rua da Ajuda com seu pedestal modificado.

O monumento é composto de herma em bronze com 0.70m de altura, 0.50m de largura e 0.40m de profundidade. Na parte inferior, do lado esquerdo, aparece uma jovem índia semi-ajoelhada, com braços cruzados sobre o peito, abraçando ema cruz. Na parte superior da coluna, encontra-se uma placa.

Localização:  em frente ao Adro da Igreja de Nossa Sra. da Ajuda, Centro Histórico, Salvador – BA 

Monumento J J Seabra

José Joaquim Seabra, conhecido como J. J. Seabra (Salvador21 de agosto de 1855 — Rio de Janeiro5 de dezembro de 1942), foi um político e jurista brasileiro e um dos poucos parlamentares a participar do processo de promulgação das duas primeiras constituições republicanas (1891 e 1934).

Governou a Bahia em duas ocasiões, de 1912 a 1916 e de 1920 a 1924. Como entre 1916 e 1920 foi governador Antonio Moniz, seu aliado político,o período do seabrismo na Bahia se estende por 12 anos, desde 1912 até 1924. Sua posse no governo foi marcada pelo Bombardeio de Salvador em 1912, quando, para evitar a manobra da transferência da capital da Bahia para Jequié que visava a postergar eleições, ordenou o bombardeio do palácio do governo. Seabra, a lado de José Marcelino, Antônio Moniz e Góis Calmon, foi um dos poucos governadores da Bahia que não romperam com seus sucessores (mas, no segundo governo, rompeu com Góis Calmon, antes mesmo deste tomar posse no governo do estado).

Monumento que consiste em construção de blocos de granito composta por pirâmide central, dois pedestais retangulares e quatro ordens de degraus na base; sobre os pedestais, na parte frontal, estátua de J.J.Seabra e na posterior figura feminina simbolizando a Democracia, ambas em tamanho natural, de bronze. Afixadas a pirâmide, placas em relevo, no mesmo material representativo das realizações do homenageado.

 

Monumento Visconde de Cairu

Economista, parlamentar, orador e político, José da Silva Lisboa – o Visconde de Cairu – nasceu em Salvador, em 1756, e formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1779. Destacou-se por seu notável saber. Escreveu obras científicas, literárias e políticas. É autor do célebre Tratado de Direito Mercantil, publicado em 1801, e em virtude disso foi considerado o fundador dessa seção do Direito em Portugal. Em 1804, publicou o livro “Princípios de Economia Política”. Escreveu e colaborou em vários periódicos, no sentido de orientar a favor da causa da independência nacional. Fundou o jornal O Conciliador do Reino Unido, editado em 1820.

Amigo pessoal de D. Pedro I, foi deputado às Cortes Constituintes e com ele tomou parte ativa no movimento político que levou à independência do Brasil e à fundação do Primeiro Reinado. Foi agraciado no governo de D. Pedro I com o título de Visconde de Cairu e eleito senador do novo império.

Conjunto monumental em homenagem ao Visconde de Cayru (1756-1835) – que defendeu junto a Dom João VI a abertura dos Portos brasileiros às nações amigas de Portugal, no início do século XIX. Sua estátua em bronze figura no alto, em posição sentada. O pedestal é composto de blocos remontáveis de calcário de lioz, com alargamento na base terminada em degraus. Em prolongamento ao pedestal, onde é encontrado letreiro em bronze, há dois blocos simétricos, também de pedra calcária, dispostos lateralmente e em plano mais baixo, de forma a suportar alegorias em bronze. Na parte frontal, destaca-se a estátua representativa da Vitória. Na parte posterior está afixada uma placa comemorativa e na cantaria, em uma das faces do monumento, é encontrada seguinte a inscrição em baixo relevo: “ES. P. DE CHIRICO / 28.11.1934” – alusiva ao escultor da obra.

Fonte: Fundação Gregório de Mattos

 

Painel Caribé Rua Chile

O painel em concreto aparente instalado sobre a fachada do Edifício Bráulio Xavier na Rua Chile, se destaca na paisagem quando vista a partir da Praça Castro Alves.

Seu autor, Hector Julio Páride Bernabé ou Carybé (1911-1997), era pintor, desenhista, ilustrador, gravador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino naturalizado e radicado no Brasil. Realizou mais de cinco mil trabalhos artísticos, entre pinturas, desenhos, escultura e esboços e ilustrações de livros.

No Museu Afro-Brasileiro encontra-se parte se sua obra, com 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia.

Nas décadas de 1950 e 1960 participou ativamente na Bahia do movimento de renovação das artes plásticas.

Monumento Batalha de Riachuelo

A Bahia esteve presente na Guerra do Paraguai e a maioria dos heróis da Batalha do Riachuelo eram baianos. Por esse motivo os empresários da Associação Comercial da Bahia, fundada em 1811 e, portanto, a mais antiga instituição empresarial das Américas, em homenagem aos seus heróis, ergueu o Monumento Riachuelo na praça que leva seu nome. A pedra fundamental foi colocada no dia 27 de março de 1872 pelo Imperador Dom Pedro II e o Monumento foi inaugurado em 23 de novembro de 1874, apenas 9 anos decorridos da Batalha.

A escultura ostenta a estátua do Anjo da Vitória. Tem estilo neoclássico e projeto do artista baiano João Francisco Lopes Rodrigues, na ocasião, professor da Academia de Belas Artes da Bahia. Foi construído em mármore, bronze e ferro fundido, com 23 m de altura, e traz em sua coluna central a relação das batalhas da Guerra do Paraguai e um grande medalhão de bronze colocado no seu pedestal onde estão esculpidas as armas do Império.

A Praça Riachuelo fica em frente ao Palácio da Associação Comercial da Bahia, erguido por D. Marcos Noronha e Brito, VIII Conde dos Arcos de Val-de-Vez, último vice-rei do Brasil, que governou a Bahia de 30 de setembro de 1810 a 26 de janeiro de 1818. O Palácio foi palco de muitas homenagens prestadas pelos empresários da Bahia a personalidades famosas de nossa história, como o banquete oferecido ao Imperador D. Pedro II em 17 de novembro de 1859, ao jurista Ruy Barbosa no dia 12 de abril de 1919 e ao Presidente Washington Luis em 16 de agosto de 1926. Foi também o anfiteatro da solenidade ocorrida em 10 de fevereiro de 1871, quando o poeta Castro Alves recitou em público pela última vez.

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