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Forte de Santo Antônio – Forte da Capoeira

O Forte de Santo Antônio além do Carmo, conhecido após a recente restauração como Forte da Capoeira, localiza-se na praça Barão do Triunfo (Largo de Santo Antônio).

A estrutura atual foi iniciada em novembro de 1695, no Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), e concluída em 1703, no de D. Rodrigo da Costa (1702-1705). Em posição dominante sobre a colina, cruzava fogos com o Forte do Barbalho, com o qual cooperava.

Em 1813 ocorreu um grande desmoronamento na colina junto ao baluarte Norte (SOUZA, 1983:171).

Segundo GARRIDO (1940), pelo Aviso de 9 de março de 1830 o imóvel foi transferido à jurisdição do Ministério da Justiça (op. cit., p. 90), que ali instalou a Cadeia da Correção: nela estiveram detidos os afro-brasileiros capturados na Revolta dos Malês (1835). Participou da Sabinada (1837).

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1981, ainda nesse ano passou por uma reforma para abrigar o Centro de Cultura Popular. A implantação deste contou com o apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC), da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) e da Prefeitura Municipal de Salvador. No período de 1982 a 1988, o Bloco Afro Ilê Aiyê realizou os seus ensaios no terrapleno da fortificação. Em 1990, as atividades do Centro de Cultura Popular foram praticamente desativadas, tendo permanecido no local apenas duas escolas de Capoeira, o Centro Esportivo de Capoeira Angola, de Mestre Pastinha, e o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho, de Mestre Moraes.

O tema que garantiu a identidade cultural e a auto-sustentação do forte foi a Capoeira, uma vez que as suas instalações vinham sendo utilizadas desde 1981 pela Academia de João Pequeno, discípulo de Mestre Pastinha. Posteriormente, o segundo pavimento passou a ser utilizado pelo Grupo de Capoeira de Angola Pelourinho (GCAP), de Mestre Moraes.
Fonte: wikipedia

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